Falei dias atrás sobre borboletas beberem lágrimas de tartarugas e elefantes lamberem sal pra conseguir sódio.
Nutricionistas e médicos vivem falando que SAL faz mal, que causa hipertensão… SERÁ?!?
As diretrizes recomendam sal com moderação. Mas a absoluta maioria de nós ultrapassa o valor pedido.
Os especialistas alegam que sal é perigoso porque aumenta a pressão arterial e o risco cardíaco e renal. Existem evidências? Se bem me conhece já deve imaginar que não, afinal, as diretrizes não se baseiam em evidências, mas em sentimentos e desejos.
Consumir sal tem um efeito AGUDO no aumento da pressão. O corpo retém mais água pra compensar o aumento do sódio. Por isso alimentos salgados dão sede, é uma resposta natural, é o corpo cuidando do equilíbrio. A retenção líquida aumenta a pressão que cairá quando os rins eliminarem sal e água. Ou seja, é uma hipertensão MOMENTÂNEA.
O desafio é descobrir quando o efeito agudo vira crônico com consequências sérias. Ao focarmos a atenção no sal/sódio como causa corremos o risco de deixar passar o verdadeiro vilão.
A origem da teoria do sal como causa da hipertensão é de 1940 quando o médico Wallace Kempner desenvolveu a “dieta do arroz” e SEM EVIDÊNCIAS convenceu uma geração de médicos sobre a tese.

Não existem evidências que justifiquem as recomendações para reduzir o consumo de sódio. Mais do que isso: não sabemos qual o excesso de sal que faz mal, mas sabemos que POUCO sal é BEM PERIGOSO! Exemplo: a dose equivalente para fazer um rato hipertenso equivale a 500g de sal a um humano adulto!
Bom, o que era hipótese virou norma, AINDA QUE SEM provas. A diretriz hoje se apoia em um ÚNICO estudo, o DASH, feito em 2001 e que durou apenas 30 dias com somente 412 indivíduos!
Como é bem típico na Nutrição, as diretrizes quanto ao consumo de sal parecem ignorar a ciência!
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