OU AINDA: a falácia do é natural
Uma das maiores falácias argumentativas quando o assunto é Nutrição é o ”é natural”. Urtiga é natural, grama é natural, cogumelos venenosos são naturais. E aqui reside o ponto principal: todo vegetal é natural!
Porém, cada espécie tem sua dieta baseada em um grupo de alimentos. Quando olhamos à história evolutiva do ser humano temos que carnes/ovos (praticamente todos), castanhas, frutas e ALGUNS legumes, ALGUMAS folhas, e ALGUNS cogumelos eram consumidos por nós.
Por um delírio profissional colocaram grãos e tubérculos, alimentos NÃO-naturais à espécie na nossa base alimentar. É lógico que isso carece de toda e qualquer lógica mais elementar.

A agricultura transformou alimentos nunca antes consumidos (grãos, tubérculos e suas farinhas) como a base energética. Não faz sentido algum.
O consumo de tubérculos foi sempre DEPENDENTE de ENCONTRÁ-LO. O mesmo vale para frutas. Antes de sua domesticação elas eram sazonais (poucos meses por ano), locais (geograficamente) e com muito menos açúcar (viciante ao humano).
A evolução de uma espécie a “prepara” ao ambiente no qual ela vive. No caso do ser humano, a uma realidade de poucos tubérculos (dependente de sorte) e de poucas frutas (sazonais e de pouco açúcar).
A modernidade trouxe frutas anabolizadas de açúcar e tubérculos 100% acessíveis. Só que – novamente ela, a “realidade” – não preparou nosso organismo a esse ambiente. Ficamos assim viciados em frutas doces e aos tubérculos. Além de gordos e doentes.
MUITO mais importante do que perguntar se algo é natural é saber se algo é natural À ESPÉCIE. Grãos (dica #3) não são. Tubérculos e Frutas são em baixa quantidade.
Então consuma menos de ambos do que o paladar pede. É nossa dica #4.